Tem acontecido estes dias
Dar valor àquelas outras coisas
E não à estas de sempre.
Nostalgia
daquilo que nunca aconteceu.
Como a colheita
ou a perda da colheita,
festas e gentes,
latidos contentes,
solos de guitarra.
Caminhar domingo de manhã.
Mas, não deveria estar na Igreja??
Ah, não mais... vou quando quiser.
O filho está crescendo
e queremos viver num sítio
até que a vida nos separe,
e ele siga o caminho mais livre que o meu...
A filha não gosta do mato
mas darei a ela um labrador.
E farão musicas juntos, o labrador e ela...
A esposa quer ver tudo acontecer
bem de perto,
a esposa de feições novas.
Mas já é tão bonita...
Faremos cultos alegres,
regados a vinho e pães assados na hora.
Aos atrevidos que vierem impor regras litúricas:
"um brinde! saúde!
Deus não comia lá na igreja,
mas veio aqui comer conosco
neste santuário de convertidos!"
Convém uma nova versão.
(26/8/09)
Mostrando postagens com marcador O Terço. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador O Terço. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 15 de abril de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Causa
Eles, que fizeram sagrados
seus próprios campos de sangue,
Falsos apriscos montados
pra encher de gente
de quem tomam o dinheiro
a troco de fé de mentira:
É contra eles, meu Deus,
que reclamo
abertamente e digo:
até quando?
Eles, com seus nomes mágicos,
seus supostos poderes do Céu,
Guias de olhos vendados,
À porta bem larga,
com seus encantamentos
de riqueza e de sedução:
É contra eles, meu Deus,
que reclamo
abertamente e digo:
até quando?
Eles, inventores de regras,
as que aprenderam no inferno,
Dominam a gente cega
sob o jugo do medo
e muito longe da Graça,
são senhores de escravos.
É contra eles, meu Deus,
que reclamo
abertamente e digo:
até quando?
(19-02-2010 - musicada por Elly Aguiar, com pequena alteração na letra)
seus próprios campos de sangue,
Falsos apriscos montados
pra encher de gente
de quem tomam o dinheiro
a troco de fé de mentira:
É contra eles, meu Deus,
que reclamo
abertamente e digo:
até quando?
Eles, com seus nomes mágicos,
seus supostos poderes do Céu,
Guias de olhos vendados,
À porta bem larga,
com seus encantamentos
de riqueza e de sedução:
É contra eles, meu Deus,
que reclamo
abertamente e digo:
até quando?
Eles, inventores de regras,
as que aprenderam no inferno,
Dominam a gente cega
sob o jugo do medo
e muito longe da Graça,
são senhores de escravos.
É contra eles, meu Deus,
que reclamo
abertamente e digo:
até quando?
(19-02-2010 - musicada por Elly Aguiar, com pequena alteração na letra)
Pão, Vinho, Gente
Uma medida de farinha,
de um tanto exato.
Esse tanto combinado
ao levedo natural
Se atiça pelo doce,
Se amansa com leite,
Se perfuma com azeite,
e uma pitada de sal.
Gordas e fartas uvas
vão à prensa a moer,
suco rubro a escorrer
e descansar à levedura.
Repousa um tempo certo
até ter cor e sabor
até ter aquele teor
de alegria que perdura.
Celebram à mesa as gentes:
tal mistura de caras,
e mistura de falas,
ali pra comer e beber.
Celebram as gentes o Mestre!
E o fermento, pouquinho,
fez o pão e o vinho,
faz o Reino crescer.
(16/06/2009 - musicada por Gladir Cabral, com pequena adaptação na letra)
de um tanto exato.
Esse tanto combinado
ao levedo natural
Se atiça pelo doce,
Se amansa com leite,
Se perfuma com azeite,
e uma pitada de sal.
Gordas e fartas uvas
vão à prensa a moer,
suco rubro a escorrer
e descansar à levedura.
Repousa um tempo certo
até ter cor e sabor
até ter aquele teor
de alegria que perdura.
Celebram à mesa as gentes:
tal mistura de caras,
e mistura de falas,
ali pra comer e beber.
Celebram as gentes o Mestre!
E o fermento, pouquinho,
fez o pão e o vinho,
faz o Reino crescer.
(16/06/2009 - musicada por Gladir Cabral, com pequena adaptação na letra)
Ressurreição
Sem abrir os olhos,
Fez do sonho uma prece
Em seu sono sem pressa,
o sonho era de sonhador.
Sem abrir os olhos,
imaginou ter colo,
beijo melado que cola,
mão lhe dando um cobertor.
Sem abrir os olhos,
viu flores num canto
uma vitrola que canta
e amigos ao seu redor.
E, como abertos, vê
olhos que miram como seta
lhe dão golpes - sete,
e causam nenhuma dor.
E, como abertos, vê
que a luz é bela e leve
energia e vida ela leva,
energia e vida e calor.
E, como abertos, vê
o espanto que o povo sente:
quem era morto se senta
à voz do pregador.
(30/11/2009)
Fez do sonho uma prece
Em seu sono sem pressa,
o sonho era de sonhador.
Sem abrir os olhos,
imaginou ter colo,
beijo melado que cola,
mão lhe dando um cobertor.
Sem abrir os olhos,
viu flores num canto
uma vitrola que canta
e amigos ao seu redor.
E, como abertos, vê
olhos que miram como seta
lhe dão golpes - sete,
e causam nenhuma dor.
E, como abertos, vê
que a luz é bela e leve
energia e vida ela leva,
energia e vida e calor.
E, como abertos, vê
o espanto que o povo sente:
quem era morto se senta
à voz do pregador.
(30/11/2009)
Prece número 2 (Lembrança)
Não me deixa esquecer da Tua Graça
ainda que a ansiedade me esmague a alma,
Em dias que não bastam Teus critérios,
E nos quais não me revela Teus mistérios:
Não me deixa esquecer da Tua Graça!
Não me deixa esquecer da Tua Graça
quando a vida é tão curta e logo passa,
E tudo que fazemos são os planos
que perdemos para a morte e os desenganos:
Não me deixa esquecer da Tua Graça!
Se eu me perder,
Não me deixa esquecer.
Se eu desesperar,
Não me deixa...
Não me deixa esquecer da Tua Graça!
(musicada por mim mesmo)
ainda que a ansiedade me esmague a alma,
Em dias que não bastam Teus critérios,
E nos quais não me revela Teus mistérios:
Não me deixa esquecer da Tua Graça!
Não me deixa esquecer da Tua Graça
quando a vida é tão curta e logo passa,
E tudo que fazemos são os planos
que perdemos para a morte e os desenganos:
Não me deixa esquecer da Tua Graça!
Se eu me perder,
Não me deixa esquecer.
Se eu desesperar,
Não me deixa...
Não me deixa esquecer da Tua Graça!
(musicada por mim mesmo)
Prece
Pedimos tua Benção
Pois carecemos
de verdade
de mais da Divindade
sentida próxima a nós.
Pedimos que Tua mão,
mão de Pai,
Nos conduza em paz
e seja misericordiosa
na nossa correção.
Pedimos que teu Filho
fale a Vós sobre nós
com doces palavras
cheias da Graça
de quem tomou nosso lugar.
Pedimos ao teu Espírito
ciência e consolo;
pois somos nós povo
dado a problemas.
Fortacele a nossa fé.
Pedimos tua Benção
Pois carecemos
de verdade
de mais da Divindade
sentida próxima a nós.
Amém.
(01/10/2009)
Pois carecemos
de verdade
de mais da Divindade
sentida próxima a nós.
Pedimos que Tua mão,
mão de Pai,
Nos conduza em paz
e seja misericordiosa
na nossa correção.
Pedimos que teu Filho
fale a Vós sobre nós
com doces palavras
cheias da Graça
de quem tomou nosso lugar.
Pedimos ao teu Espírito
ciência e consolo;
pois somos nós povo
dado a problemas.
Fortacele a nossa fé.
Pedimos tua Benção
Pois carecemos
de verdade
de mais da Divindade
sentida próxima a nós.
Amém.
(01/10/2009)
Na Varanda
Foi um dia desses, à noite
que descobri o tipo
o estilo de fé
que tenho aqui no peito
e que não é comum
nem faz estardalhaço.
Chamo a Deus "meu Pai"
mas é de longe
como da varanda se chama alguém lá dentro
que por certo ouviu
mesmo se não responde.
Ele, eu não entendo...
Os outros filhos lhe são tão íntimos
pois falam tanto disso nas canções
Mas eu chamo
como quem chama de fora alguém lá dentro
que por certo ouviu.
E quando responde,
Me manda conselhos,
Me manda recados
Me anima e consola
Acalenta a alma
Diz o que tenho de fazer
E eu obedeço.
Chamo meu Pai
em pé na varanda
deito um olho curioso lá pra dentro
ainda não entendo
mas sei que Ele me ouviu.
que descobri o tipo
o estilo de fé
que tenho aqui no peito
e que não é comum
nem faz estardalhaço.
Chamo a Deus "meu Pai"
mas é de longe
como da varanda se chama alguém lá dentro
que por certo ouviu
mesmo se não responde.
Ele, eu não entendo...
Os outros filhos lhe são tão íntimos
pois falam tanto disso nas canções
Mas eu chamo
como quem chama de fora alguém lá dentro
que por certo ouviu.
E quando responde,
Me manda conselhos,
Me manda recados
Me anima e consola
Acalenta a alma
Diz o que tenho de fazer
E eu obedeço.
Chamo meu Pai
em pé na varanda
deito um olho curioso lá pra dentro
ainda não entendo
mas sei que Ele me ouviu.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Inteireza
Ainda hoje, prometo
rabisco uns versos, um soneto
de poucas palavras
e extrema emoção.
Quase uma duzia de frases
que dirão tudo em partes
quem ler chorará
ou, quiçá, não.
Ainda hoje, certeza
O mundo terá, com clareza
de fatos, poesia
de vidas, canção.
Ainda hoje, prometo
Cantar, tocar do meu jeito
pedaços da alma,
coisas do coração.
Se bem que o tema é incerto:
De fé e amor está perto,
e agruras do dia,
e histórias na mão.
Ainda hoje, certeza
peço licença, a fineza:
juntam-se os versos,
dedos e violão.
Ainda hoje, prometo
faço da musica um intento
que seja verdade
que eu seja um dos Seus.
Ainda hoje, certeza
tudo de mim, inteireza,
voz e acordes,
um hino ao meu Deus.
(maio/2006 - Musicada por mim mesmo)
rabisco uns versos, um soneto
de poucas palavras
e extrema emoção.
Quase uma duzia de frases
que dirão tudo em partes
quem ler chorará
ou, quiçá, não.
Ainda hoje, certeza
O mundo terá, com clareza
de fatos, poesia
de vidas, canção.
Ainda hoje, prometo
Cantar, tocar do meu jeito
pedaços da alma,
coisas do coração.
Se bem que o tema é incerto:
De fé e amor está perto,
e agruras do dia,
e histórias na mão.
Ainda hoje, certeza
peço licença, a fineza:
juntam-se os versos,
dedos e violão.
Ainda hoje, prometo
faço da musica um intento
que seja verdade
que eu seja um dos Seus.
Ainda hoje, certeza
tudo de mim, inteireza,
voz e acordes,
um hino ao meu Deus.
(maio/2006 - Musicada por mim mesmo)
Assinar:
Postagens (Atom)